Pois
muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e,
agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória
deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas
terrenas. Filipenses 3:18-19.
A
Sutileza Cruel
A
maior esperteza do inferno está na camuflagem. Não há estratégia
mais eficiente para os caçadores do que o disfarce. O mimetismo faz
parte da maquiavelice diabólica de caçar as almas. Os piores
adversários não são aqueles que nos enfrentam frontalmente, mas
aqueles que, dissimulados em santos, fingem gozar de uma experiência
espiritual autêntica. O artifício da fé mascarada é muito mais
sério do que a licença permissiva de uma vida aberrante. É
preferível um pecador dissoluto do que um santo pintado. William
Secker disse que, uma prostituta maquilada é menos perigosa do que
um hipócrita disfarçado. No reino de Deus não há lugar para
apócrifos, ou seja, pessoas que parecem que são de Deus, mas na
verdade, são pessoas comprometidas com o inferno e com eles mesmos.
Uma pessoa hipócrita, ou seja, aquela que diz que é mas não vive o que prega, é muito pior do que aquela pessoa devassa, pecadora assumida mesmo, e o disfarce encapuzado mais ardiloso do que a nudez destampada. Os inimigos da cruz mais vorazes são aqueles que melhor simulam espiritualidade elevada. É muito difícil perceber a esperteza de uma vida inautêntica, pois as profundezas do maligno investem toda a sua sabedoria na sofisticação da maquiagem. Os produtos mais vendidos do inferno são os cosméticos da impostura que visam encobrir as feridas purulentas com uma santidade disfarçada. Confundir rebeldia com beatice é matéria de especialização das galerias subterrâneas da universidade cavernosa das profundezas infernais. Mas há um provérbio alemão que ensina: Quando a raposa prega, observe os gansos. Por isso é muito importante verificar as características bíblicas dos inimigos da cruz de Cristo, para não sermos apanhados pelas sutilezas cruéis do formalismo enganoso. Muitos dizem: Eles pregam a Bíblia! Eles falam de Jesus! Eles anunciam a cruz! Lá eles pregam o novo nascimento! Para mim não importa, se prega a Bíblia, está bom. É aqui que mora o perigo.
A primeira observação do apóstolo Paulo com respeito aos inimigos da cruz de Cristo é que eles andam entre nós. Os adversários do Evangelho da graça de Cristo estão infiltrados no seio da Igreja. Eles não se encontram propriamente no mundo, mas pasmem vocês, eles se encontram é no meio da Igreja, como líderes ou membros. O vírus precisa se instalar no organismo para provocar a infecção. A astúcia do combate eficaz começa na infiltração mascarada e na implantação da arma mais eficiente para destruir uma comunidade, que é a subversão. Disfarçado em irmão, a hostilidade contra a mensagem da cruz vai sorrateiramente minando os fundamentos do cristianismo. O método da corrupção começa com a ênfase fundamental da fé sendo substituída por um acessório qualquer. Ninguém é propriamente contra a mensagem da cruz, simplesmente ameniza-se o seu enfoque. O transtorno começa pelo esvaziamento da pregação, através da mensagem sofisticada com a filosofia das palavras.
Uma pessoa hipócrita, ou seja, aquela que diz que é mas não vive o que prega, é muito pior do que aquela pessoa devassa, pecadora assumida mesmo, e o disfarce encapuzado mais ardiloso do que a nudez destampada. Os inimigos da cruz mais vorazes são aqueles que melhor simulam espiritualidade elevada. É muito difícil perceber a esperteza de uma vida inautêntica, pois as profundezas do maligno investem toda a sua sabedoria na sofisticação da maquiagem. Os produtos mais vendidos do inferno são os cosméticos da impostura que visam encobrir as feridas purulentas com uma santidade disfarçada. Confundir rebeldia com beatice é matéria de especialização das galerias subterrâneas da universidade cavernosa das profundezas infernais. Mas há um provérbio alemão que ensina: Quando a raposa prega, observe os gansos. Por isso é muito importante verificar as características bíblicas dos inimigos da cruz de Cristo, para não sermos apanhados pelas sutilezas cruéis do formalismo enganoso. Muitos dizem: Eles pregam a Bíblia! Eles falam de Jesus! Eles anunciam a cruz! Lá eles pregam o novo nascimento! Para mim não importa, se prega a Bíblia, está bom. É aqui que mora o perigo.
A primeira observação do apóstolo Paulo com respeito aos inimigos da cruz de Cristo é que eles andam entre nós. Os adversários do Evangelho da graça de Cristo estão infiltrados no seio da Igreja. Eles não se encontram propriamente no mundo, mas pasmem vocês, eles se encontram é no meio da Igreja, como líderes ou membros. O vírus precisa se instalar no organismo para provocar a infecção. A astúcia do combate eficaz começa na infiltração mascarada e na implantação da arma mais eficiente para destruir uma comunidade, que é a subversão. Disfarçado em irmão, a hostilidade contra a mensagem da cruz vai sorrateiramente minando os fundamentos do cristianismo. O método da corrupção começa com a ênfase fundamental da fé sendo substituída por um acessório qualquer. Ninguém é propriamente contra a mensagem da cruz, simplesmente ameniza-se o seu enfoque. O transtorno começa pelo esvaziamento da pregação, através da mensagem sofisticada com a filosofia das palavras.
“
Porque não me enviou
Cristo para batizar, mas para pregar o Evangelho; não com sabedoria
de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo.” 1 Coríntios
1:17.
Com
linguagem persuasiva de sabedoria humana, vai-se tecendo um esquema
de empobrecimento da mensagem e agregando-se a ela outros assuntos
que assumam a atenção dos ingênuos. Uma das marcas dos falsos
profetas é pregar com sutileza apenas o que o povo quer ouvir.
Prefiro ser plenamente compreendido por dez a ser admirado por dez
mil, martelava Jonathan Edwards.
Uma
segunda questão que podemos destacar, da abordagem do apóstolo, é
que estes inimigos são muitos. Não se deve subestimar a
contabilidade. Para Paulo, são muitos os opositores da cruz de
Cristo. Não se trata de um grupinho inexpressivo de gentinha
desqualificada. Havia um grande grupo de gente capaz, especialista em
induzir, solapando a mensagem do Evangelho, esvaziando o enfoque da
cruz e procurando implantar um sistema para valorizar a auto-estima.
Por este motivo, suas constantes advertências contra a ameaça
penetrante e o risco apurado de diluição do discurso do Evangelho,
ao ponto de suas lágrimas serem convocadas como testemunho de sua
apreensão. Mas por outro lado, este número expressivo de rivais vem
corroborar com a importância fundamental da mensagem. Agora, se a
proclamação da cruz fosse um assunto de fraca importância e de
pouca consideração, não teríamos tantos inimigos da Cruz do
Senhor Jesus!! O fato de ter muita gente contrária à pregação dos
efeitos da cruz em nossas vidas é sintoma do mérito e valor
essencial desta mensagem.
Por
estes motivos, é necessário distinguir os antagonistas da cruz com
as características apontadas pelo apóstolo. É preciso ver, com a
clareza das Escrituras, que muitos que podem até estar pregando a
cruz, fazem parte do levantamento contra a cruz. Vamos analisar
Filipenses 3:19 na forma invertida de sua construção. Visto que só
se preocupam com as coisas terrenas, a glória deles está na
infâmia, o deus deles é o ventre e o destino deles é a perdição.
A ênfase dos adversários da cruz está nas coisas terrenas. Todas
as pessoas que participam na igreja e que valorizam mais as coisas
terrenas do que as celestiais estão englobadas na rebelião oposta à
cruz. Muitos dos que pregam sobre a cruz vivem preocupados com as
coisas deste mundo e prisioneiros de uma mentalidade mundana. Quando
estimamos mais os bens e prazeres do que a santidade, o êxito e a
prosperidade mais que a glória de Deus, estamos envolvidos numa
sedição contrária à mensagem da cruz. Os maiores adversários do
cristianismo não são os que o combatem de frente, mas são os
falsos cristãos que fingem a mensagem, que a vida desmente. O estado
celestial é organizado de forma a expressar visivelmente o que Deus
pensa da cruz de Cristo, ensina J. A. Motyer. Somente aqueles que
foram crucificados e ressuscitados juntamente com Cristo podem ser
desarraigados do domínio das coisas rasteiras, para investir o
pensamento nas coisas elevadas.
“Portanto,
se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá
do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas
coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque
morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em
Deus.” Colossenses 3:1-3.
A
operação da cruz provoca uma revolução no pensamento e na maneira
de encarar os valores da existência.
Entretanto, se o urubu aprecia carniça é uma questão de instinto e apetite, do mesmo modo, os adversários da cruz preferem salientar a sua glória naquilo que é infamante. Sabemos que uma pessoa nunca passou pelos efeitos da cruz quando ela se delicia com tudo aquilo que é desonroso. Quando a escolha preferencial da vida recai sobre os temas maculados pelo sujo da indignidade, constatamos que a glória desta pessoa é fruto de um coração torpe. O cardápio natural dos porcos é lavagem de chiqueiro. Isto leva consequentemente ao centro de sua adoração: as vísceras. Um indivíduo governado pelo suco gástrico tem uma ética muito ácida. O vômito do mau humor freqüentemente revela o azedume de um homem sem cruz. E o seu deus oco do estômago precisa sempre de miolo mole para abarrotar. É por isso que a propina, a bajulação e o servilismo fazem parte do esquema da religião sem cruz. A teologia dos inimigos da cruz é tão vazia e frívola como o seu deus sem um prato de comida para satisfazer seu instinto momentâneo. Os viscerotônicos inescrupulosos não hesitam em fazer qualquer coisa que lhes proporcione algum resultado favorável. Desde que haja lucro ou vantagem, há uma disposição para negociar sob qualquer custo. Isto leva os que só se preocupam com as coisas terrenas ao terceiro degrau de sua falência total: o destino deles é a perdição. Não era de se esperar outra coisa. Se Deus não existe, tudo é permitido... reflete assim a vida do inimigo da Cruz. Uma pessoa regulada pelas aspirações da infâmia, administrada pelo deus minúsculo dos apetites carnais não tem outra alternativa senão a confusão insegura de uma vida perdida. Só um homem perdido pode ter uma vida assim, tão inconseqüente.
Se você quer fugir de Deus, o diabo lhe emprestará tanto as esporas como o cavalo, afirmava Thomas Adams. E o sábio pregador metodista E. M. Bounds insistia: Seria uma imitação burlesca da esperteza do diabo e uma calúnia contra seu caráter e reputação, se ele não empregasse suas maiores influências para adulterar o pregador e a pregação. Cuidado com toda pregação que minimiza o enfoque da cruz de Cristo e que desconsidera a nossa co-crucificação juntamente com Cristo. Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6:14. Com amor em Cristo, Marcello Luiz.
Entretanto, se o urubu aprecia carniça é uma questão de instinto e apetite, do mesmo modo, os adversários da cruz preferem salientar a sua glória naquilo que é infamante. Sabemos que uma pessoa nunca passou pelos efeitos da cruz quando ela se delicia com tudo aquilo que é desonroso. Quando a escolha preferencial da vida recai sobre os temas maculados pelo sujo da indignidade, constatamos que a glória desta pessoa é fruto de um coração torpe. O cardápio natural dos porcos é lavagem de chiqueiro. Isto leva consequentemente ao centro de sua adoração: as vísceras. Um indivíduo governado pelo suco gástrico tem uma ética muito ácida. O vômito do mau humor freqüentemente revela o azedume de um homem sem cruz. E o seu deus oco do estômago precisa sempre de miolo mole para abarrotar. É por isso que a propina, a bajulação e o servilismo fazem parte do esquema da religião sem cruz. A teologia dos inimigos da cruz é tão vazia e frívola como o seu deus sem um prato de comida para satisfazer seu instinto momentâneo. Os viscerotônicos inescrupulosos não hesitam em fazer qualquer coisa que lhes proporcione algum resultado favorável. Desde que haja lucro ou vantagem, há uma disposição para negociar sob qualquer custo. Isto leva os que só se preocupam com as coisas terrenas ao terceiro degrau de sua falência total: o destino deles é a perdição. Não era de se esperar outra coisa. Se Deus não existe, tudo é permitido... reflete assim a vida do inimigo da Cruz. Uma pessoa regulada pelas aspirações da infâmia, administrada pelo deus minúsculo dos apetites carnais não tem outra alternativa senão a confusão insegura de uma vida perdida. Só um homem perdido pode ter uma vida assim, tão inconseqüente.
Se você quer fugir de Deus, o diabo lhe emprestará tanto as esporas como o cavalo, afirmava Thomas Adams. E o sábio pregador metodista E. M. Bounds insistia: Seria uma imitação burlesca da esperteza do diabo e uma calúnia contra seu caráter e reputação, se ele não empregasse suas maiores influências para adulterar o pregador e a pregação. Cuidado com toda pregação que minimiza o enfoque da cruz de Cristo e que desconsidera a nossa co-crucificação juntamente com Cristo. Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6:14. Com amor em Cristo, Marcello Luiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário